sábado, 28 de abril de 2018

Movimentos Sociais construindo a Tenda Marielle Franco!

A Tenda Marielle Franco, que partiu da construção da Tenda Paulo Freire, que já foi Tenda Marcus Matraga, está sendo construída com a parceria e experiência de luta de alguns movimentos sociais de mulheres que atuam aqui no Vale do São Francisco!
Sem estas mulheres na construção não seria possível pautar a diversidade de mulheres - e reconhecemos que ainda pode faltar. 
Todas juntas pelo combate da violência contra as mulheres e contra todas as formas de opressões.
Todas pela vida e pela Saúde Mental das Mulheres!




Rede de Mulheres Negras de Pernambuco 

Antirracista e feminista, a Rede de Mulheres Negras articula a luta da população negra às pautas e questões das mulheres negras. Nesse sentido, coloca-se contra toda e qualquer forma de opressão que atinja o povo preto e, em um viés interseccional, atenta-se para as especificidades e reivindicações das mulheres negras. 
Nesse sentido, coloca-se na construção da Tenda Marielle Franco como porta-voz dessas categorias, reivindicando seus locais de fala e discursando a respeito de nossas realidades e pautas diárias que nos acompanham desde séculos atrás até a conjuntura política atual, afetada por mais um golpe que nos atinge diretamente.
A Rede de Mulheres Negras surge como mais uma das organizações combativas articuladas por mulheres negras, começando a ser moldada na Marcha das Mulheres Negras que em 2015 levou cerca de 60 mil mulheres pretas para um ato em Brasília. Carregando a Ancestralidade como base, construímos entre mulheres jovens e militantes de longo histórico no movimento negro o que queremos para o futuro do nosso povo. Sigamos juntas, pelo fim do racismo, do patriarcado, e pela modificação do sistema que diariamente nos impede de viver. 
Avante, povo negro!



 Associação Sertão LGBT Vale do São Francisco

A associação Sertão LGBT - Vale do São Francisco iniciou em 2016 afim de abrir a discussão de políticas públicas para população LGBT em todo sertão do São Francisco entendendo a emergência de lutar contra as violências e preconceitos que chamamos de LGBTfobia. Demos início a nossas atividades através da 1ª marcha da diversidade na cidade de Juazeiro BA juntamente com a prefeitura no dia 7 de setembro com a presença de 30 jovens fazendo gritos de guerra, palavras de ordem em todo o percurso do desfile. Seguido disso, a 1ª marcha da diversidade de Petrolina no aniversário da cidade, dia 21 de setembro, com mais de 500 pessoas na rua se expressando, existindo, resistindo e reivindicando mais espaço na sociedade petrolinense. 
Daí então cresceu a discussão de gênero e sexualidade em todo território do São Francisco. Temos representantes em remanso, Curaçá, Santa Maria da Boa Vista, Sobradinho entre outros municípios. A maior parte dos associados residem em Juazeiro e Petrolina. A associação é apartidária dentro da linha política de esquerda. 



Coletivo SexualidadeS no Plural 

O Coletivo SexualidadeS no Plural é um grupo feminista que tem como objetivo a promoção de ensino, pesquisa e intervenção em relação às questões de gênero, sexualidades e suas interseccionalidades. Atua, no âmbito da academia, com atividades voltadas à garantia da saúde e direitos sexuais, além do combate às violências de gênero através de ações interdisciplinares como rodas sáficas, oficinas e vivências. 
Tendo mais de um ano de formação na Univasf, o Coletivo também funciona como resistência às opressões presentes na conjuntura atual, especialmente nos espaços acadêmicos de formação. 





Fórum Acadêmico de Saúde

O Fórum Acadêmico de Saúde (FAS) tem sido uma experiência de construção coletiva de discentes de diversos cursos de saúde de instituições de ensino públicas, que têm se reunido na busca da ampliação do contato com o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda na formação acadêmica, além da realidade do território onde este sistema atua e a população por ele atendida.
 O FAS na Universidade Federal do Vale do São Francisco partiu do sentimento de afetação gerado pelo projeto de Vivências e Estágios na Realidade do SUS (VER-SUS) ao longo das quatro edições anteriores à sua criação, logo, no ano de 2016, após a realização da quarta vivência, o coletivo foi fundado. O referido fórum busca promover ações voltadas à construção de espaços de discussão, formação, organização e luta por garantia de direitos. 
O FAS/UNIVASF parte do pressuposto de que lutar por uma saúde pública, humana, equânime e universal é reconhecer as especificidades dos povos (Populações do Campo, das Águas e das Florestas, Negras e Negros, mulheres, LGBTs etc), legitimando-os como sujeitos de direitos, e, assim, defender o SUS é lutar por uma sociedade livre de opressões, além de lutar por uma formação profissional com estrutura curricular que se aproxime do cotidiano dos serviços de saúde.





Marcha Mundial da Mulheres – Núcleo Sertão

A Marcha Mundial das Mulheres nasceu no ano 2000 como uma grande mobilização que reuniu mulheres do mundo todo em uma campanha contra a pobreza e a violência. Entre os princípios da MMM estão a organização das mulheres urbanas e rurais a partir da base e as alianças com movimentos sociais. Nesse sentido, defendemos a visão de que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas e que ela está vinculada à necessidade de superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente. No Brasil, atualmente, a MMM está organizada em 20 estados em núcleos e comitês, nas cidades e estados. Assim, surge em 2012 o Núcleo Sertão com mulheres de Petrolina e Juazeiro, no entanto, é em 2015, após o feminicídio de Rosilene do Rio e o início das movimentações que levaram para o Golpe contra a Presidenta Dilma, que as ações voltam mais orgânicas. Nos baseamos no tripé: formação, organização e luta e ao longo dos caminhos foram desenvolvidas uma série de ações, entre elas, a Escola de Formação Feminista do Vale do São Francisco, construída em conjunto com outros movimentos sociais. Além disso, participamos dos atos contra o Golpe e posteriormente contra as reformas da previdência e trabalhista e estivemos no acampamento pela democracia em Brasília. Compomos a Frente Brasil Popular, participamos da organização do Curso de Realidade Brasileira (Vale do São Francisco) e do Jornal Brasil de Fato. É pela democracia, pelo fim do capitalismo patriarcal, pela vida das mulheres que seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres!





Levante Popular da Juventude  


O Levante Popular da Juventude é uma organização de jovens militantes voltada para a luta de massas em busca da transformação da sociedade. A nossa meta é organizar a juventude, onde quer que ela esteja, na luta por um PROJETO POULAR para o Brasil. Este Projeto reúne uma série de transformações estruturais essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É a partir da defesa dele que lutamos, por exemplo, por saúde e educação públicas de qualidade, por mais direitos para os trabalhadores e as trabalhadoras; pelo combate ao machismo, racismo e LGBTfobia; por uma mídia democrática e em defesa da agricultura familiar.
Deste modo, nos organizamos a partir de três campos de atuação: no meio estudantil secundarista e universitário; nas periferias dos centros urbanos e nos setores camponeses. Nosso principal objetivo é multiplicar grupos de jovens em diferentes territórios e setores sociais, fazendo experiências de organização, agitação e mobilização. Nosso movimento se baseia num tripé: Organização (acúmulo de forças); Formação (práxis transformadora); Lutas (atacar o sistema).
O Levante surgiu dos movimentos populares da Via Campesina, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e a Consulta Popular (CP). Nossas raízes estão nas lutas históricas do povo brasileiro: na resistência dos indígenas durante a colonização; na luta das negras e negros na escravidão; na rebeldia dos jovens que resistiram à Ditadura Militar; na organização das mulheres e LGBTs na luta contra toda forma de opressão. Atualmente, estamos nos 26 estados brasileiros e no distrito federal.


Já se inscreveu no 8º Fórum de Mobilização Antimanicomial do Sertão/ 5ª Mostra de Atenção Psicossocial/ Tenda Marielle Franco? Não?!
Corre lá no site: https://fmasertao.wixsite.com/8fma/
Vocês também podem nos acompanhar pelo instagram NUMANS Sertão e pelo facebook: Facebook do NUMANS



Saudações Antimanicomiais!

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