sábado, 27 de maio de 2017

Está disponível o cronograma de apresentação de trabalhos!

Já está disponível na guia de submissão de trabalhos o cronograma de apresentações da 4ª Mostra de Atenção Psicossocial. Confira qual dia e local das apresentações clicando aqui.

Todas as informações do 7º FMA estão disponíveis aqui.

O 7º FMA/4ª MAP acontecerá no Complexo Multieventos da Univasf - campus Juazeiro, entre os dias 31 de maio e 2 de junho de 2017. Aqueles que não realizaram a inscrição prévia poderão se inscrever durante todo o primeiro dia do evento, no momento do credenciamento. O evento é gratuito!

A arte é nossa linguagem de tecer cidadania!

Já disse Ray Lima que a arte é nossa linguagem de tecer cidadania. E é acreditando na potência dessa articulação que o Numans tem apostado na arte como caminho para a produção de cuidado em saúde. 

Assim, nossos eventos são sempre permeados por momentos artísticos e culturais, que atravessam e dão cor aos momentos de debate e troca de experiências. No 7º FMA/4ª MAP não poderia ser diferente. 


Esse ano, nossa programação contará com apresentações musicais, teatrais e poéticas de diversos atores da nossa região. Aqui, gostaríamos de destacar dois espetáculos: "Procura-se um corpo: ação nº 3", que está na nossa programação geral, e "Que corpo é esse?", espetáculo sugerido (acontecerá no Teatro Dona Amélia, no SESC em Petrolina), que contará com uma roda de discussão ao final. 


Confira mais informações sobre os espetáculos.




"Que Corpo é Esse?"



Foto: Divulgação
O espetáculo "Que corpo é esse?" [Coletivo Incomum de Dança] que acontecerá no Teatro Dona Amélia - SESC Petrolina, dos dias 02 a 04 de Junho, e é sugerido pela organização do 7º Fórum de Mobilização Antimanicomial.
 A experimentação carrega consigo o desejo e as inquietudes amordaçadas pela ditadura dos padrões. Questiona a busca, por vezes, inconsequente das formas imperfeitas estampadas nas mais diversas e variadas telas. O solo reflete sobre o uso do instrumento corpo, através da dança contemporânea, suas formas, sobretudo, seu valor. No dia 02 de Junho após o espetáculo acontecerá uma Roda de Conversa a respeito das reflexões suscitadas pela performance.






Ficha Técnica:
Interprete Criadora e Direção: Carol Andrade
Criação e Execução de Iluminação: Carlos Tiago
Figurino: Diego Ravelly
Criação e Execução de Trilha sonora: Ítalo Miranda
Preparação Corporal: Gracy Marcus
Cenário e Arte Gráfica: André Vitor Brandão
Máscaras: Paulo Junior
Produção e Cenotécnica: Tontom Silva
Classificação Indicativa: 16 anos


Tontom Silva
Produção Coletivo Incomum de Dança


Mais informações sobre o coletivo e sobre o espetáculo aqui.


Procura-se um Corpo: Ação nº 3


"Procura-se um Corpo". Foto: Thiago Liberdade/Divulgação
Sinopse: Nascida da residência artística com a atuadora Tânia Farias, dentro do projeto "Experimenta Cena 2015", a performance soma-se ao repertório de ações desenvolvidas pela Tribo de Atuadores e é realizada pelo Núcleo de Teatro. Pretende de forma poética provocar reflexões sobre o nosso passado recente e as feridas ainda abertas pela ditadura militar. A ação performática se soma ao movimento de milhares de brasileiros que exigem que o Governo Federal proceda a investigação sobre o paradeiro das vítimas desaparecidas durante o regime militar, identifique e entregue os restos mortais aos seus familiares e aplique efetivamente as punições aos responsáveis. O espetáculo está sendo promovido pelo Núcleo de Teatro do Sesc Petrolina Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz.

Ficha Técnica

Orientação:
Tânia Farias e Thom Galiano
Atuadores:
Adriano Alvez, Agda Ellen, Alexsandro Rodrigues,
Cássio Viana, Cinthia Gusmão, Fernanda Barboza, Iago Setúbal,
Luís Osete, José Lírio Costa, Jhuly Souza, Junichi Tani Jr., 
Maycon de Souza, Monique Paulino, Patrícia Mello, Raphael Costa, Thiago Alves.
Criação da Iluminação:
Carlos Tiago e Fernando Pereira




O 7º FMA/4ª MAP acontecerá no Complexo Multieventos da Univasf - campus Juazeiro, entre os dias 31 de maio e 2 de junho de 2017. Aqueles que não realizaram a inscrição prévia poderão se inscrever durante todo o primeiro dia do evento, no momento do credenciamento. O evento é gratuito!

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Carta-Manifesto

Pelo investimento na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Petrolina-PE

Petrolina-PE, 22 de maio de 2017.

Senhor Prefeito e Prezada Secretária de Saúde,

O Núcleo de Mobilização Antimanicomial do Sertão (Numans) vem, desde 2009, reafirmando a cada ano seu compromisso com a defesa do fortalecimento da atenção em saúde mental em nossa região, colocando-se à disposição para colaborar com o debate propositivo voltado à reforma psiquiátrica de caráter antimanicomial e expansão da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no Sertão do Submédio São Francisco.
Diante da nova gestão pública municipal, que observamos estar em momento de implantação, impactos começam a ser sentidos no campo da Saúde Mental. Como movimento social, sentimo-nos na obrigação de apresentar formalmente o Numans à Gestão, como ator nesse cenário, indicando nossa preocupação com algumas alterações nas equipes dos Centros de Atenção Psicossocial, os CAPS, dispositivos estratégicos no processo de Reforma Psiquiátrica.
Precisamos de um olhar mais atento a tais dispositivos, na perspectiva de garantir a continuidade do trabalho desenvolvido, aprimorando-o na direção da Política Nacional de Saúde Mental, respaldada na Lei 10.216/2001. O trabalho na saúde mental, especialmente nos CAPS, desenvolve-se com base na construção de vínculo com as pessoas que são acompanhadas. Atualmente Petrolina tem três CAPS: CAPS II, CAPS i e o CAPS ad, este recentemente transformado em 24 horas. O trabalho nesses dispositivos implica um trato diário com pessoas em situação de intenso sofrimento psíquico, na direção de ofertar um cuidado com qualidade, territorial, preconizando o protagonismo dos/as usuários/as e fortalecendo os vínculos familiares e sociais. Para tanto, precisamos de equipes qualificadas, capazes de pôr em ato um trabalho em rede, alinhado com as novas tecnologias do cuidado.
O que temos percebido na nossa cidade, durante processos de transição entre gestões municipais, é um desmonte das equipes de todos os CAPS, muitas vezes sem justificativa prévia ou plausível: tais processos, em vez de se remeterem à avaliação da competência técnica, respaldam-se prioritariamente em aspectos político-partidários. Destacamos que os vínculos empregatícios da Prefeitura têm um histórico de precarização do trabalho, não garantindo direitos trabalhistas básicos, como férias, 13º salário e aviso prévio. Desse modo, compreendemos que o compromisso com a realização de concurso público poderia, em alguma medida, atingir essa questão pela raiz. 
Equipes inseridas nesses serviços há algum tempo construíram vínculo com os/as usuários/as, tendo trabalhadores/as reconhecidos como pessoas de referência, não apenas no interior dos serviços mas também no contexto de articulação de rede. Alguns receberam qualificação, inclusive por incentivo do Governo Federal, a partir do programa “Crack, é possível vencer” e parcerias com a Universidade Federal do Vale do São Francisco/Univasf.
Havia uma expectativa, na comunidade municipal, em relação à nova gestão, de que pessoas cuja capacidade técnica fosse avaliada positivamente teriam a oportunidade de seguir realizando seu trabalho. Contudo, lamentavelmente, alguns exemplos de demissão nesses serviços (como a de três profissionais de reconhecida competência técnica do CAPS ad3, entre os dias 08 e 09 de maio/2017) não parecem ter respeitado tal critério. Ali, particularmente, por ser nosso primeiro serviço 24 horas, temos uma preocupação com a qualidade do acolhimento noturno oferecido, que demanda profissionais qualificados, comprometidos e responsáveis. Assistimos, então, à repetição da velha prática de renovação pura e simples das equipes, sem aparente preocupação com a continuidade – aprimorada - de um trabalho cotidiano.
Tendo em vista o exposto, colocamo-nos à disposição para compor e colaborar com o avanço da atenção em saúde mental em nosso município, que é referência na região. Em perspectiva colaborativa, mas também de controle social, estamos atentos e firmes no acompanhamento desses processos. É nessa direção que finalizamos afirmando a necessidade da definição de uma coordenação municipal para essa Área Estratégica, no organograma de SMS, que possa se comprometer, também, em acompanhar a implantação da política municipal de saúde mental no município e no contexto regional, legitimando e fortalecendo os serviços substitutivos da RAPS.
Agradecemos a atenção na leitura desse documento!

Saudações antimanicomiais!


Núcleo de Mobilização Antimanicomial do Sertão

terça-feira, 23 de maio de 2017

CARTA ABERTA À COMUNIDADE UNIVASFIANA



CARTA ABERTA À COMUNIDADE UNIVASFIANA

Petrolina-PE, 22 de maio de 2017.

O Fórum Acadêmico de Saúde da Universidade Federal do Vale do São Francisco (FAS-Univasf), o Núcleo de Mobilização Antimanicomial do Sertão (NUMANS) e Coletivo de Residências em Saúde vêm contextualizar a intervenção artística realizada no campus sede da Univasf, na última semana, correspondente à elaboração de um grafite que trouxe à tona a discussão sobre a Luta Antimanicomial no Brasil.
            A princípio, consideramos necessário compreender o histórico do grafite no país, que já foi considerado crime, contudo atualmente é legitimado como instrumento de manifestação artística e política. Os primeiros grafites do Brasil surgiram em São Paulo, na década de 70, com imagens que pediam “Diretas Já”. Numa época em que a própria ocupação das ruas era considerada crime, a grafitagem se consolidava como um ato político, em defesa da Democracia Brasileira, apesar de toda repressão.
            Para além da luta contra a Ditadura, o grafite constituiu-se como forma de expressão de jovens da periferia para denunciar iniquidades sociais e assumiu um papel questionador no contexto da sociedade urbana. Durante essa trajetória, as formas de repressão à arte continuaram; no entanto, a resistência de grafiteiras/os foi fundamental para a manutenção da denúncia da violação de direitos e para o embelezamento das cidades brasileiras.
            Nesse sentido, diversas manifestações sociais ocorreram em defesa da manifestação da arte através do grafite, tanto que, em 2011, a presidenta Dilma Roussef sancionou a Lei nº 12.408/2011, que descriminaliza o ato de grafitar.
            É importante destacar que a maioria das universidades brasileiras foi historicamente ocupada pelo grafite como forma de manifestação estudantil e, nesse contexto, é necessário identificar a intervenção realizada na Univasf como um ato sintonizado com uma das formas mais tradicionais de manifestação do Movimento Estudantil, que é a ocupação do espaço universitário por meio da arte.
            Sendo assim, o FAS-Univasf e o NUMANS, em respeito ao histórico do grafite brasileiro e em defesa de uma Univasf mais colorida e questionadora – e por que não dizer, plural e democrática – manifestam-se em defesa do grafite que fomenta o debate sobre a Luta Antimanicomial, defendida por diversos movimentos na Univasf e que deve fazer parte da (trans)formação das trabalhadoras e trabalhadores da saúde. Destacamos que esse sentido é claro, especialmente pela referência direta ao Dia 18 de Maio, que é o Dia Nacional de Luta Antimanicomial.
            Essa mudança da formação das futuras e futuros profissionais de saúde é essencial para que o nosso Sistema Único de Saúde (SUS) venha ser fortalecido, garantindo a equidade, universalidade e a integralidade, algo complexo de se alcançar, tendo em vista as limitações que existem nos nossos processos de ensino-aprendizagem, ainda centrados na hegemonia do saber biomédico.
            A saúde mental no Brasil passou e vem passando por processos de mudanças constantes. Nosso país foi terreno fértil para uma reforma muito importante dos modos de cuidado a pessoas em intenso sofrimento mental, a Reforma Psiquiátrica, que tomou forma e força em um momento muito importante da nossa história, a redemocratização do país pós-ditadura militar. Esse processo ainda precisa ser fortalecido, sobretudo na atualidade, em razão dos inúmeros retrocessos no cenário das políticas públicas em nosso país.
            É imprescindível discutirmos as formar de cuidar em Saúde Mental, em uma perspectiva antimanicomial, para não retroceder a tempos outros, onde o cuidado era asilar, segregado e violento, marcando profundamente a vida das pessoas que precisavam ser cuidadas.
            A Univasf é um dispositivo importante para a formação em saúde na região, de maneira que esses temas precisam ser trazidos à cena, de variadas formas. Compreendemos que o grafite cumpre essa função, trazendo à tona a discussão de outros modos de cuidado em Saúde Mental, tendo a liberdade como seu maior instrumento de cuidado. Por isso, o FAS-Univasf, o NUMANS E o Coletivo de Residências  apadrinham o grafite, como manifestação artística e ato político, reconhecendo nele uma nobre motivação: a luta contra o confinamento em manicômios e em defesa do cuidado baseado no respeito à autonomia das pessoas.

Cordialmente,

Fórum Acadêmico de Saúde da Universidade Federal do Vale do São Francisco (FAS-Univasf)
Núcleo de Mobilização Antimanicomial do Sertão (NUMANS)

Coletivo de Residências em Saúde


sábado, 20 de maio de 2017

Saiu a lista de trabalhos aprovados para a 4ª MAP!

Com alegria, divulgamos a lista de trabalhos aprovados para a 4ª Mostra de Atenção Psicossocial! A lista completa pode ser acessada clicando aqui.

As informações sobre dia, horário e local da apresentação serão divulgadas em breve aqui no blog.

Siga nossa página no instagram e fique por dentro da organização do evento! @fmasertao7

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Mudança na data para publicação dos resultados dos trabalhos aprovados para a 4ª MAP

Devido a prorrogação do prazo para submissão, a comissão científica do 7º FMA/4ª MAP informa que a data para divulgação dos trabalhos aprovados foi alterada. A partir do dia 19 de maio de 2017 a lista de trabalhos será disponibilizada através deste portal!

Lembramos que as inscrições online vão até o dia 22 de maio!

As informações sobre o evento estão disponíveis aqui.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

18 de maio - "Tá Pintando Loucura - No arco da ponte"



E para aquecer para para o 7º FMA, em clima de luta e resistência, vem aí mais uma edição do "Tá Pintando Loucura" que dessa vez acontecerá no Arco da ponte - Juazeiro/BA. No dia 18 de maio, data de significado marcante para os militantes da luta antimanicomial, esperamos à todos e todas para juntos construirmos mais esse momento plural cheio arte, cultura e poesia, feito por tod@s e para tod@s!

Esperamos por você!



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Prorrogado o prazo para inscrição de trabalhos para a 4ª MAP!

Não conseguiu concluir aquele resumo para apresentar na 4ª MAP? Inscreveu algum trabalho, mas gostaria de enviar outro?

A comissão organizadora informa que o prazo para inscrever trabalhos foi prorrogado até o dia 10 de maio! Vamos compartilhar experiências em atenção psicossocial! 

Todas as informações sobre submissão de trabalhos você encontra aqui: https://goo.gl/wsqFPl

Lembramos que o processo de inscrição de trabalhos foi modificado, conforme noticiado anteriormente. 

Dúvidas sobre inscrições? Escreva para: cientificafma@gmail.com